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3 de novembro de 2010

DEFINIÇÃO DE LITURGIA

A etmologia do conceito de liturgia remonta à Grécia antiga, originalmente designado simplesmente “obra pública” ou “serviço da parte do povo e em favor do povo”[1]. Não obstante a orientação de fundo se referir a um aspecto mais técnico-político, relativo às atividades diversas em vista do bem comum, posteriormente incorporando culto realizado em nome do povo, vai se inclinando para o campo da religião, como é o caso do culto aos defuntos por exemplo.

Com o passar do tempo, o caráter genérico e livre de “liturgia” vai se condensando e como que se institucionalizando, até chegar a uma definição mais específica. O ambiente dessa definição é o bíblico grego-judaico:
“Na tradução grega dos LXX, ‘liturgia’ indica sempre, sem exceção, o ‘serviço religioso’ prestado pelos levitas a Javé, primeiro na ‘tenda’ e depois no templo de Jerusalém. Era, portanto, termo técnico que designava o culto público e oficial segundo as leis cultuais levíticas, diferente do culto ‘privado’, ao qual, na mesma tradução dos LXX, os autores se referem principalmente usando os termos ‘latria’ ou ‘dulia’.”[2]


[1]CIC §1069.
[2] Domenico Sartore e Achille M. Triacca, Dicionário de Liturgia, p.639, verbete Liturgia.

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