Total de visualizações de página

24 de agosto de 2012

EM POUCAS PALAVRAS, O QUE É O CPS BORORÉ

MISSÃO
 
Contribuir para a formação humana e social da comunidade local do Jardim Lucélia e proximidades, prioritariamente da criança e do adolescente, através do trabalho nas potencialidades individuais e coletivas em ambietne de acolhida e de amor.
 

 
VISÃO
 
Ser uma alternativa, uma opçãp preferencial na região por uma formação humana e social que promova o desenvolvimento integral das crianças e adolescentes. Para isso, oferecemos educação, esporte, cursos diversos, arte, dança e, principalmente, um ambiente familiar.
 
 
 
VALORES
 
 
RESPEITO AO SER HUMANO
 
PRINCIPALMENTE À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE
 
APOIO ÀS FAMÍLIAS
 
CULTURA E LAZER
 
INTEGRAÇÃO SOCIAL
 
CONVIVÊNCIA FRATERNA
 
EDUCAÇÃO PARA O FUTURO
 
CONFIABILIDADE E TRANSPARÊNCIA NAS RELAÇÕES
 
 


31 de julho de 2012

AVISO IMPORTANTE!

Aviso a todos que em breve o blog LITURGIA E MÍSTICA virá com novidades, depois de um bom tempo sem atualizações. AGUARDEM

29 de abril de 2011

CURSO LITURGIA E SÍMBOLO - PARTE V


1.  SACROSANCTUM CONCILIUM            
Como já nos é sabido, o Concílio Vaticano II foi o acontecimento fundamental para a renovação da Igreja em todos os níveis. Não foi diferente com relação à Liturgia. Aliás, o primeiro documento conciliar – a Sacrosanctum Concilium – já procurou estabelecer em chave teológico-bíblico e pastoral o ‘lugar’ da Liturgia como culto oficial da Igreja. Depois de tudo que vimos no presente capítulo, chegamos ao cerne da preocupação da Igreja, pois discorrer sobre Liturgia é dizer de si mesma:   “A liturgia, em que a obra de nossa redenção se realiza, especialmente pelo divino sacrifício da eucaristia, contribui decisivamente para que os fiéis expressem em sua vida e manifestem aos outros o mistério de Cristo e a natureza genuína da verdadeira Igreja”.[1]  “A liturgia é o exercício do múnus sacerdotal de Jesus Cristo, no qual, mediante sinais sensíveis, é significada e, de modo peculiar a cada sinal, realizada a santificação do homem; e é exercido o culto público integral pelo Corpo Místico de Cristo, Cabeça e membros”(SC 7).[2] 
            A novidade trazida pela definição conciliar de Liturgia está na introdução do conceito e da realidade do mistério pascal, o culto “em espírito e verdade” do Novo Testamento como “fato teológico e modalidade litúrgica”[3]. O elemento vital que emerge do fato de que o Deus de Isaac, Abraão e Jacó, o Deus bíblico “arma sua tenda entre nós”, agora se deixa tocar, conforme a célebre sentença joanina, “o que vimos e ouvimos, e nossas mãos apalparam do Verbo da Vida”(1 Jo 1, 1). Cristo é agora “visto, ouvido e tocado” por meio da liturgia da Igreja.
Seguindo a intenção e a expressão do concílio, finalmente podemos de certo modo definir a liturgia. Ela “é ação sagrada, através da qual, com um rito, na igreja e mediante a igreja, é exercida e continuada


[1] Sacrosanctum Cocilium, §2.
[3] Domenico SARTORE e Achille M. TRIACCA (org), Dicionário de Liturgia, p.642, verbete história da Liturgia.

30 de março de 2011

CURSO LITURGIA E SÍMBOLO - PARTE IV

MOVIMENTO LITÚRGICO – (CONTINUAÇÃO)
2.1Intervenções do magistério da Igreja
            Talvez às consciências de hoje não aja mudanças consideráveis, mas considerando a evolução do lugar da liturgia na Igreja, entre desconfianças e apreços entre o magistério eclesiástico e o movimento litúrgico, elencamos de forma breve algumas das importantes decisões da Igreja em matéria de reforma litúrgica:
Papa Pio X
            Em 1903, com o motu próprio Tra Le sollecitudini, dá normas relativas ao restabelecimento da musica sacra, com ênfase – embora tímida – no convite à participação dos fiéis. O Pontífice “ressaltou a dignidade do canto gregoriano e encorajou a participação do povo, mas também apresentou normas para uma polifonia que está disposta a se integrar na celebração sagrada numa atitude de serviço.” Outros passos importantes são o incentivo a comunhão sacramental freqüente dos fiéis (1905), e o adiantamento da idade para a recepção da primeira comunhão (1910).
Papa Pio XII
             Por meio da encíclica Mediator Dei, promulgada em 20 de novembro de 1947, o papa Pacelli interveio, movido por preocupações pastorais e ao mesmo tempo de adaptação às exigências religiosas e culturais modernas. Nessa encíclica, a liturgia é definida em relação ao conteúdo como "a continuação do ofício sacerdotal de Cristo", ou mesmo "o exercício do sacerdócio de Cristo". Quanto à sua realidade completa de celebração, "é o culto público total do corpo místico de Cristo, cabeça e membros".
            Como sinal concreto de abertura e acatamento aos trabalhos em curso do movimento litúrgico abertura. São dois os documentos mais importantes: a carta encíclica Mediator Dei, que para Borobio é a “carta magna” do movimento litúrgico, e o discurso aos participantes do Congresso Internacional de Pastoral Litúrgica celebrado em Assis. O papa chama a atenção para os desvios e exageros, mas ao mesmo tempo reconhecesse expressamente as instâncias genuínas do movimento litúrgico:
O movimento litúrgico surgiu como um sinal das disposições providenciais de Deus para o tempo presente, como uma passagem do Espírito Santo em sua Igreja, para aproximar os homens dos mistérios da fé e das riquezas da graça, que decorrem da participação ativa dos fiéis na vida litúrgica. (Discurso na conclusão do Congresso de Assis, 22 de setembro de 1956, DP II, p. 46.)

J. A. JUGMANN, S.J., Missarum Sollemnia, p. 174.
Domenico SARTORE e Achille M. TRIACCA (org), Dicionário de Liturgia, p.540, verbete história da Liturgia.
Burkhard NEUNHEUSER, OSB, História da Liturgia através das épocas culturais, p. 205.

19 de dezembro de 2010

CURSO LITURGIA E SÍMBOLO - Parte IV


O MOVIMENTO LITÚRGICO



O MOVIMENTO LITÚRGICO
            A Igreja e o mundo como um todo, em fins do século XIX e início do século XX, atravessam grandes transformações, a nível cultural e social. Iniciativas de teólogos e grupos eclesiais, com suas produções teológicas e a conhecida ênfase do “retorno às fontes” da Tradição e das Escrituras, vão gerando na Igreja um lento, porém progressivo ordenamento da relação sua com Deus, com os fiéis e com o mundo. Acompanhando o advento do estudo patrístico e bíblico, também a Liturgia, que até então permanecia quase intacta e rígida num rubricismo e individualismo exagerados, é melhor explorada e assim vivificada. Falamos aqui da época do importante movimento litúrgico.

            Devido à complexidade e amplidão a que chegou o trabalho do movimento litúrgico, alguns autores divergem quanto a sua origem. De modo geral situa-se na pessoa e obra do restauracionista Dom Prosper Guéranger (1805-1875), primeiro abade beneditino do mosteiro de Solesmes na França:
A mentalidade de Guéranger pode ser condensada nas seguintes teses: a liturgia é por excelência a oração do Espírito na Igreja, é a voz do corpo de Cristo, da esposa orante do Espírito; há na liturgia uma presença privilegiada da graça; nela se encontra a mais genuína expressão da Igreja e de sua tradição; a chave de inteligência da liturgia é a leitura cristã do Antigo Testamento, bem como a do Novo apoiada no Antigo.


                A Dom Lambert Beauduin (1873-1960), coube o mérito de lançar propriamente o movimento litúrgico. Sua preocupação fulcral era a pastoral litúrgica, no sentido de procurar orientações para uma maior participação e piedade dos batizados na liturgia cristã. Da liturgia, L. Beauduin dá uma definição de liturgia tão breve quanto eficaz: "A liturgia é o culto da Igreja": "Igreja" absorve o sentido comunitário e ao mesmo tempo cristológico, sendo a continuação de Cristo no mundo. O beneditino alemão O. Casel de Maria Laach (1886-1948), outro expoente do movimento, insistiu sobreo valor da liturgia como ‘celebração’ do mistério salvífico de Cristo, que se torna presente no rito, a ponto de a assembléia poder louvar e adorar a Deus ‘em espírito e verdade’".


 

Dionisio BOROBIO (org), A celebração da Igreja, liturgia e sacramentologia fundamental, p.127.